terça-feira, 23 de julho de 2013

FALTA DE MEMORIA E DOENÇA DE ALZHEIMER

FALTA DE MEMÓRIA E DOENÇA DE ALZHEIMER

Uma das maiores preocupações dos dias atuais esta relacionada à falta de memória que pode acometer pessoas de todas as idades, desde crianças, passando por jovens e principalmente pessoas mais idosas.
A diminuição da capacidade de memorizar tem diferentes causas e antes de pensar em tomar um "remedinho" para memória é importante que se faça um diagnóstico adequado.
Antes de se pensar na possibilidade do temido  diagnóstico de Doença de Alzheimer temos que considerar outras possibilidades mais freqüentes e comuns.

DEFICIT DE ATENÇÃO

Crianças e adultos jovens que estão em fase escolar podem ter um transtorno do déficit da atenção que dificulta a concentração e por conseqüência a capacidade de aprendizado. Essas pessoas podem estudar por horas seguidas, mas, a dificuldade de organização dificulta a demonstração dos conhecimentos principalmente em condições de stress, como nas provas escolares  ou concursos.

ANSIEDADE

O transtorno de ansiedade, cada vez mais presente em nossa sociedade devido a diversas causas, pode acometer a capacidade de memorização, e é uma das causas mais freqüentes de falta de memória entre jovens. A privação do sono, ou seja, dormir um número de horas insuficiente para um repouso adequado,acentua essa condição de ansiedade e perda de memória.
A doença depressiva, dentre suas diversas manifestações também pode comprometer a capacidade de memorização.

DESUSO

Pessoas com mais de 50 anos de idade tendem a diminuir sua capacidade de memorização na maioria das vezes não por apresentarem propriamente uma doença, mas sim por um processo natural de redução do metabolismo dos neurotransmissores, da mesma forma que ocorre com a redução da produção hormonal.
Isso não significa que necessariamente deva ocorrer a perda da capacidade de memorização, mas existe uma necessidade maior da utilização da capacidade intelectual e da memória propriamente dita.É a famosa "lei" do USO E DESUSO. Quanto mais desenvolvermos atividades intelectuais mais desenvolveremos nossa memória, ao contrário de que se mantivermos pouca atividade intelectual mais rapidamente teremos nossa capacidade de memorização deteriorada.
QUAIS ATIVIDADES INTELECTUAIS DEVEMOS DESENVOLVER?
Todo estímulo e desafio intelectual são válidos, tais como: Leitura de livros, jornais e revistas, aprendizado de outra língua, aprendizado de música ou de um instrumento, fazer palavras cruzadas, jogos de memorização,convívio social freqüente, participação em atividades sociais, religiosas, humanitárias.
O QUE NÃO DEVEMOS FAZER?
Evitar o isolacionismo, falta de atividades, e ficar o dia inteiro frente a um aparelho de T V. 

PESSOAS QUE TRABALHAM POR MAIS TEMPO TAMBÉM MANTER A INTEGRIDADE INTELECTUAL POR MAIS TEMPO.

DOENÇA DE ALZHEIMER

A temida Doença de Alzheimer´é a forma de DEMENCIA mais comum na terceira idade, é uma doença ainda de causa desconhecida, mas onde ocorre uma progressiva degeneração das células do Cérebro, levando a uma progressiva perda da memória.
A Doença de Alzheimer ainda é um grande desafio para a Ciência Médica, embora já existam mais recursos tanto no diagnóstico como no tratamento, especialmente quando o diagnóstico é efetuado precocemente.
Na fase inicial da doença, começa ocorrer uma progressiva perda de memória, especialmente de fatos recentes e manutenção da memória antiga. A pessoa pode não se lembrar do que comeu no dia anterior mas se lembra do que comeu  em um dia de aniversário quando tinha 13 anos.
A Doença de Alzheimer pode progredir com grave deteriorização mental, incapacitando a pessoa para as atividades da vida diária.
Uma série de medidas são necessárias para uma pessoa com a Doença de Alzheimer especialmente nas fases intermediária e tardia. A presença de um cuidador é fundamental para evitar acidentes com fogão, chuveiro, e no controle da vida financeira.
Quando o diagnóstico e suspeitado na fase inicial, os tratamentos disponíveis são eficientes para proporcionar alguma melhora ou pelo menos para retardar sua progressão. Nas fases tardias, o tratamento é mais sintomático, visando melhorar a qualidade de vida do paciente bem como facilitar seu acompanhamento. 

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